segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Campanha em Defesa da Família

DEVASSA
CERVEJA QUE OFENDE à DEUS
Ituanos se mobilizam contra a Devassidão



Nós, ituanos convidamos você a participar de uma campanha a favor da Família e da Decência, não bebendo a cerveja "devassa" do Grupo Schincariol, protestando contra a cervejaria, sem  frequentar bares, restaurantes e outros lugares que ostentam o depravado símbolo dessa cerveja.
Copie este protesto e envie você também para seus contatos aderindo a nossa campanha em defesa da dignidade da mulher.
É desagradável chegar num restaurante com a esposa e filhas e encontrar logo na entrada a propaganda da devassidão. É contra a dignidade e contra a consciência de católico.
Vamos levantar a bendeira da moralidade, proteste com a Cervejaria e com os restaurantes que ostentam esse símbolo, só os frequentando  estes se retirarem esse símbolo.


Siginificado da palavra Devassa no dicionário:
Devassa: [devasso] substantivo feminino singular – dissoluto, libertino
[devasso] adjetivo feminino singular – indivíduo dissoluto
Devassar: verbo pronominal – vulgarizar-se, tornar-se devasso, prostituir-se
Devassidão: substantivo feminino – libertinagem
Sinônimos: ordinária, vadia, permissiva, safada, prostituta, etc.
Antônimos: santa, fiel, decente, íntegra, pudor, recatada, pudica, velada.

Seja a favor da Família, resgate os valores que estão se perdendo, faça a sua parte.



DEVASSA,
Pessoas de FAMÍLIA não tomam essa cerveja
Católica autêntica é DECENTE, não é DEVASSA
Sou de FAMÍLIA não tomo DEVASSA
Sou CATÓLICO não tomo DEVASSA
DEVASSA, cerveja que ofende a DEUS


Grupo Schincariol
Para entrar em contato com o grupo Schincariol, entre em contato por e-mail ou telefone:

CR - Central de Relacionamento
0800 771 0123

sábado, 1 de janeiro de 2011

Revivescência católica em São Paulo no século XIX

    Caros leitores,

    Logo abaixo encontra -se um artigo publicado na Revista Catolicismo sobre nossa querida cidade no século XIX.
    Itu tinha para com o estado de São Paulo e o nosso Brasil, grande importância na formação religiosa, cultural e política das elites e foi a precurssora das escolas particulares em nosso estado.
    Por essa importância publicamos tal artigo com preciosas informações de Itu no século XIX.
    Desejamos a todos uma boa leitura.




Revivescência católica em São Paulo no século XIX

Seguindo diretrizes do bem-aventurado Pio IX, D. Antonio Joaquim de Melo iniciou grandiosa obra de educação cristã da juventude paulista, a qual perdurou por mais de um século

Sérgio Bértoli

— Tá, Pá Titá.

Inocente, a orfanzinha de quatro anos, com linguagem ainda bastante atrapalhada, aproxima-se do novo bispo e lhe oferece um alfinete, com a ponta voltada para ele. O que queriam dizer aquelas palavras?

— Tome, padre Vital.

Impressionado, o sacerdote volta-se para Madre Teodora de Voiron e diz:

— Sabe, minha Madre, que muitas vezes Deus se serve dos inocentes para nos manifestar seus desígnios?

    Pouco tempo antes, após a bênção vespertina do Santíssimo Sacramento, o religioso permanecera por longo tempo prostrado aos pés do altar. Quando saía dali, Madre Teodora notou-lhe o congestionamento do rosto coberto de lágrimas. Perguntou-lhe sobre sua saúde, e por resposta tomou conhecimento da revelação que ele acabara de ter sobre os terríveis sofrimentos que o aguardavam, e que o haviam aterrado. Madre Teodora pôde testemunhar depois os tormentos que lhe foram infligidos.

    O religioso era o jovem frade capuchinho e futuro arcebispo de Olinda e Recife, o grande D. Vital Maria Gonçalves de Oliveira. Presente em Itu, ele orientava e atendia as irmãs de São José de Chambéry, do Colégio do Patrocínio dessa cidade paulista. Poucos anos antes elas tinham iniciado a grande obra de educação das moças da elite paulista. Não só da elite, mas também de orfanzinhas entre as quais estava a do episódio do alfinete.




D. Antonio Joaquim de Melo — o sétimo bispo de São Paulo, antiliberal, era obediente e fiel seguidor de Pio IX
 Bem-aventurado Papa Pio IX
D. Vital Maria Gonçalves de Oliveira, frade capuchinho e futuro arcebispo de Olinda e Recife. Presente em Itu, ele orientava e atendia as irmãs de São José de Chambéry.



Providencial retorno do capuchinho ao Brasil

    Frei Vital havia recebido o hábito de São Francisco no convento dos capuchinhos em Versalhes, na França. De saúde muito frágil, que se ressentira com os rigores do clima europeu, seus superiores enviaram-no de volta à Terra de Santa Cruz, seu querido Brasil.

    As irmãs do Colégio do Patrocínio de Itu haviam perdido pouco antes seu capelão, Pe. Goud. Madre Teodora, movida por zelo apostólico, afligia-se com a falta dos socorros espirituais, tão necessários à comunidade religiosa e às alunas do Colégio do Patrocínio. Alma com profunda vida interior, ela sabia que, sem a graça de Deus, todo trabalho de formação e apostolado seria em vão.

    As freiras recebiam assistência espiritual dos capuchinhos de São Paulo. De 15 em 15 dias, um deles chegava àquele local depois de viajar por 12 horas a fio, ora durante a noite iluminada pelo luar, ora sob o aguaceiro de tormentosas tempestades. O religioso passava o dia atendendo confissões, aconselhando, distribuindo a Sagrada Eucaristia, para no final da tarde voltar a São Paulo no dorso de um animal, onde continuava sua tarefa de educação. Desta forma, o grande defensor da fé esteve providencialmente presente na origem desta magnífica obra — o Colégio do Patrocínio de Itu.

Recristianização da sociedade contra o catolicismo liberal

    Foram apenas Frei Vital e Madre Teodora de Voiron os autores dessa grande obra?

    Não. A história contada nos bancos escolares freqüentemente omite nomes de valorosas figuras. Propositadamente? O tempo — ou talvez só no Juízo Universal — no-lo dirá. Como se chamavam esses heróis anônimos que escreveram magníficos episódios do Brasil real e autêntico, e que tantos frutos benéficos deixaram para a formação de numerosas almas de escol nesta nossa querida e sofrida Pátria?

    A autêntica obra educativa católica no País está diretamente ligada ao surto da reação contra-revolucionária do bem-aventurado Papa Pio IX. Antes dele, o iluminismo, o enciclopedismo e a Revolução Francesa disseminaram o anticlericalismo e o ódio contra a Santa Igreja, tomando proporções nunca vistas. Pio IX discerniu a necessidade de um novo programa universal de recristianização da sociedade, proclamando dogmas, reafirmando verdades eternas.

    Infelizmente o clero brasileiro estava imbuído da influência nefasta do Marquês de Pombal e da sua política anticatólica. Os "progressistas" da época, artífices no Brasil da política do catolicismo liberal, eram padres como Joaquim Manoel Gonçalves de Andrade, Sebastião Pinto do Rego (futuro bispo), Cônego Ildefonso Xavier Ferreira, Padre Manoel Joaquim do Amaral Gurgel, e na vanguarda destes o Padre Diogo Feijó. Queriam eles a "modernização" e a emancipação da Igreja Católica no Brasil em relação à orientação doutrinária de Roma. Parte desse clero, denominado "pombalino", estava engajada numa atividade política revolucionária e ocupava cargos como, por exemplo, de deputado provincial, diretor de faculdade e presidente da Província de São Paulo.

O Padre Diogo Feijó (à dir.) influenciado pelas idéias do Marquês de Pombal, como boa parte do clero brasileiro, defendia uma reforma “progressista” na Igreja na época


    Foram esses padres "modernistas" que se opuseram à obra reformadora do clero e da educação levada a cabo pelo valoroso D. Antonio Joaquim de Melo — o sétimo bispo de São Paulo, mas o primeiro nascido no Brasil — que ocupou a Sé paulista entre 1851 e 1861. Anti-liberal, com verdadeira vocação de pastor, era obediente e fiel seguidor de Pio IX. Projetava para sua diocese o início de uma obra monumental que perduraria por mais de um século: a educação cristã da juventude, e como conseqüência a da sociedade. Seu grande projeto orientava decididamente a atividade pastoral no sentido contrário à tendência do "clero pombalino".

Primazia na formação da juventude

    D. Antonio decidira-se pela vida religiosa aos 19 anos, e em 1814 foi ordenado sacerdote. Tornou-se bispo de São Paulo em 1851, aos 60 anos de idade, por indicação de D. Pedro II. Seguindo as metas universais do bem-aventurado Pio IX, atraiu para São Paulo os padres capuchinhos. As irmãs de São José de Chambéry, da Sabóia (França), foram convidadas para fundar o Colégio do Patrocínio em Itu. A liderança das irmãs ficou a cargo de uma alma de escol, Madre Maria Teodora de Voiron (hoje Venerável), fundadora da Província Brasileira das irmãs de São José.

    Apesar da decadência da sociedade daquela época no plano político e nos costumes, os patriarcas da elite paulista desejavam ainda uma boa formação moral para suas filhas, e aqueles religiosos vieram ao encontro dessas aspirações. Surgiram então os famosos internatos, em especial para moças. Ali se aprendiam línguas, cultura clássica, boas maneiras e todas as virtudes e atividades próprias ao sexo feminino, com base nos princípios e ensinamentos da Igreja. O "movimento feminista", a respeito do qual poderemos tratar em momento apropriado, mal começava a colocar a cabeça de fora.

    O Colégio Nossa Senhora do Patrocínio, fundado em 1859 em Itu, tornou-se o início de um processo de irradiação de escolas particulares católicas por todo o estado de São Paulo. De tal forma que em 1959 contavam-se 139 dessas escolas espalhadas pelas mais importantes cidades paulistas.
    Desde o início de nossa história o genuíno ensino católico predominou, graças à ação das ordens religiosas. Mas a partir de 1960, especialmente com a difusão mais intensa do chamado progressismo, infelizmente o magistério católico enveredou por outros rumos.

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Obras consultadas:
Olívia Sebastiana Silva, Uma Alma de Fé,  Madre Maria Teodora Voiron, 5ª Edição, Ave Maria Ltda., São Paulo, 1985.
Ivan A. Manoel, Igreja e educação feminina (1859-1919). Uma face do conservadorismo — Editora da Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 1996.
Madre Maria Teodora de Voiron (hoje Venerável), fundadora da Província Brasileira das irmãs de São José

Alunas do Colégio Nossa Senhora do Patrocínio, fundado em 1859 em Itu, que se tornou o início de um proces so de irradiação de escolas particulares católicas por todo o estado de São Paulo
Igreja do Patrocínio nos dias de hoje. Nela está sepultada Madre Teodora.
Representação de como era a Igreja do Patrocínio no início.



Fonte: Revista Catolicismo - dezembro 2010