sábado, 28 de julho de 2012

TV Imoral


“Você viu o que ela fez na novela ontem?
-Me desculpe,mas não vejo televisão.”



"Eu percebo uma coisa: que o telespectador, ao ver uma novela na TV, fica desarmado pela emoção. E quando você o encontra desarmado assim, você pode jogar elementos educativos dentro da trama que ele assimila muito bem"
Sim, o Sr. Benedito Ruy Barbosa confessou com toda a clareza, num debate na "Roda Viva" da TV Cultura, a manipulação a que foram submetidos os telespectadores -- talvez alguns que nos estejam lendo -- hipnotizados durante meses por um enredo e uma encenação, nos quais "foram jogados elementos educativos".
Seria interessante se o autor da novela pudesse revelar o que ele entende por "elementos educativos", pois não é fácil aquilatar quais sejam.
Segundo suas declarações, tais "elementos educativos" seriam assimilados por um telespectador já desarmado pela emoção. Ficaria ele assim inteiramente à mercê do autor da   peça, podendo ser levado a praticar o bem ou o mal. O excesso de crimes, imoralidades e violências sexuais não se deverão, em boa medida, à tal "educação" dos programas de televisão?
O  vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o seriado “Will and Grace” fez mais pelo debate sobre o “casamento” homossexual do que todos os esforços anteriores.
Joe Biden é insuspeito para fazer tal afirmação, uma vez que se tem demonstrado favorável à agenda homossexual. Segundo ele o ‘mérito’ do seriado “Will and Grace”, que é uma espécie de versão americana das novelas brasileiras, é de mudar paulatinamente a visão que a sociedade tem do casamento e da família. De fato, o seriado como que redefine a noção de família, fazendo com que os expectadores comecem a achar normal e até ‘engraçada’ a conduta homossexual. (E as novelas brasileiras?)
No dia seguinte à declaração do vice-presidente, a conhecida agência pró-vida, LifeSiteNews, publicou entrevistas com diversos especialistas. Matt Philbin, o coordenador do grupo americano Instituto Cultura e Mídia, afirma que a televisão possui de fato a capacidade de modelar nossas atitudes. “O que vemos na televisão e aquilo a que estamos expostos quando a assistimos nos ensina novas normas. Ela nos faz rever o que consideramos como normal. Talvez “Will and Grace” começaram mesmo a normalizar o homossexualismo para a cultura de massa”. (As novelas brasileiras não estarão fazendo o mesmo?)



Convidamos nossos leitores, já habituados a evitarem o desprestígio de tomar cervejas de propaganda lasciva, como “Devassa”, a desligarem seus televisores... um bom livro, um passeio, um jogo em família ou uma oração serão muito mais sadios para o espírito.

Cristianofobia


Cristianofobia!
Jovens Católicos enfrentam perseguição de Abortistas!



A Caravana Cruzada pela Família percorreu diversas cidades de Minas Gerais divulgando os livros do Padre David Francisquini contra o aborto e a prática homossexual.
Na cidade de Diamantina, no dia 17 deste mês, os jovens enfrentaram uma pequena e intolerante oposição que recorreu à violência verbal, com insultos, palavrões e termos chulos, para tentar atrapalhar a campanha ordeira e pacífica promovida pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
Veja no vídeo a seguir flagrantes do acontecido:



Nós , ituanos, repudiamos qualquer ato de intolerância e perseguição promovida por movimentos anti-católicos, caracterizados por sua ação cristianofóbica.
Aos bravos caravanistas, que Nossa Senhora da Candelária, padroeira de Itu, os abençoe em sua luta em defesa da Civilização Cristã no Brasil.

Blog Itu Resiste

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Crise na Igreja

Ante a perda da terceira parte do rebanho católico
Marcos Luiz Garcia
Blog Resistir na Fé



Os católicos que realmente levam a sério a prática da Religião, receberam com imensa consternação a notícia da diminuição gigantesca de irmãos na Fé.  O último senso apontou uma redução, em 50 anos, de praticamente um terço dos católicos no Brasil! Talvez já não sejamos mais o maior país católico do mundo.
Tal consternação se justifica principalmente pelo fato de que a Santa Igreja Católica Apostólica Romana ensina que fora d’Ela não há salvação. Esta verdade está inteiramente clara no Símbolo dos Apóstolos ou Credo: Credo in Unam Sanctam Catholicam et Apostolicam Ecclesiam. Creio na Igreja Una Santa Católica e Apostólica.
Ensina o Catecismo da Igreja Católica: “Fora da Igreja não há salvação: Como deve entender-se esta afirmação, tantas vezes repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo” (Parágrafo 846).
Portanto, a coerência de tal ensinamento nos leva à triste convicção de que as almas que rompem com a Igreja Católica, caso não se arrependam, correm sério risco de condenação eterna. Não nos esqueçamos, aliás, que Nossa Senhora quis confirmar a existência do inferno e a condenação das almas mostrando-o aos pastorinhos em Fátima, a 13 de julho de 1917.
Há, entretanto, outro fator preponderante para a consternação dos nossos; é o fato de os católicos estarem abandonando a Igreja por causa de uma força centrífuga autodemolidora, instalada no próprio seio d’Ela, conforme já apontou o Papa Paulo VI em dezembro de 1968.
Nossa Santa Religião está encharcada de elementos que a desfiguram inescrupulosamente vinte e quatro horas por dia, propulsionando assim, direta ou indiretamente, para a apostasia, as almas que buscam a autêntica espiritualidade da Igreja Católica.
Frustradas dentro da Igreja, decepcionadas com uma quantidade não pequena de pastores mal orientados, sentindo-se repelidas por suas apetências coerentes com a Fé, acabam se excluindo, cheias de perplexidades, em razão de sua consciência duramente violentada. Não as justificamos, estamos apenas descrevendo o fenômeno. Caberia permanecer na Igreja em estado de resistência contra os maus católicos. Mas é inegável que essas almas têm essas atenuantes.
Basta viajar pelo interior do Brasil para deparar com uma quantidade incontável de escândalos morais, litúrgicos e doutrinários que transudam numa incontável quantidade de paróquias. Fiéis perplexos, desorientados, vazios, se dispersam, como ovelhas desgarradas pelos campos, à mercê dos lobos espertos que logo as acediam com suas charlatanices, heresias e marketing pseudoreligioso.


Pobres almas remidas por Nosso Senhor Jesus Cristo. Quem tem pena delas?
Quantas autoridades religiosas só tratam de assuntos materiais e temporais, dir-se-ia que perderam a Fé. Dão palpites a propósito de tudo o que não lhes diz respeito, apoiando reivindicações sociais sempre voltadas para a esquerda, muitas vezes contrárias à doutrina e à moral da Santa Igreja; enquanto as almas se  desviam aos borbotões. “Pelos seus frutos vós os conhecereis” diz São Mateus, e os frutos aí estão. Uma diminuição enorme de católicos.
Apesar dos números reveladores e das evidências, a obstinação em caminhar pelas vias do “progressismo”, da teologia da libertação, de práticas inspiradas no protestantismo pentecostal etc., é determinada.
Será por um consciente espírito autodemolidor?
Para dar um exemplo que endossa essas considerações, a má vontade e incompreensão que sofrem vários sacerdotes desejosos de, apoiados no Motu Próprio de Bento XVI, celebrarem a Missa Tridentina.
Há sacerdotes relegados , por causa disso, a celebrar fora das cidades, em sítios distantes, em condições  materiais precárias, em sensível pobreza. Outros vivem numa perpétua insegurança sobre o que lhes pode acontecer, pelo fato de serem conservadores, desejarem celebrar o ritual tradicional e usarem batina.
Não faltam bispos que colocam toda sorte de dificuldades para permitir a celebração da Missa tradicional, que, não obstante, ganha cada vez mais adeptos.
Não será que essa tendência conservadora pode começar a recuperar o terreno perdido? Por que não favorece-la mais?
Além disso, respeitáveis senhoras são ridicularizadas publicamente até por sacerdotes durante as missas, por se apresentarem de véu para comungar. Ao mesmo tempo, moças indecorosamente vestidas recebem livremente a comunhão.
A outros se lhes nega a absolvição pelo fato de se confessarem conforme aprenderam no catecismo e não - para usar uma expressão utilizada por alguns confessores – segundo a “moda atual” de confissão na Igreja, que mais parece “um papo” do que uma acusação dos pecados.
Chegamos ao ponto de sacerdotes afirmarem publicamente: “Aqui o Papa não manda nada” etc... Conheço testemunhas de todos esses fatos.
Enquanto isso, as almas vão se esfriando, apagando, se retirando, abandonando nossa Santa Igreja. Contudo, para muitos clérigos, este fato parece não causar dor nenhuma. Continuam sua marcha demolidora da Igreja e mortal para as almas.


Serão eles realmente pastores? Aqueles que, segundo Nosso Senhor, dão a vida pelas suas ovelhas? Ou serão lobos com pele de ovelha, o sal que não salga? A pergunta fica colocada.
Imagino quanto esta situação faz sofrer os autênticos pastores de Nosso Senhor!
Em qualquer caso, independente de quantos o traiam, certíssimo é que Nosso Senhor é a cabeça da Igreja, e que Esta constitui Seu Corpo Místico. A parte humana da Igreja é sujeita a erros, mas o seu caráter divino e infalível é inatingível pela conspurcação dos seus inimigos, especialmente dos que, a partir de dentro A traem – de acordo com a constatação de Paulo VI lembrada acima.



Conforme prometeu Nosso Senhor, “as portas do Inferno não prevalecerão contra Ela”; portanto, a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, a única Igreja verdadeira do único Deus verdadeiro, vencerá a todos que lutam contra Ela. Sejam eles quem e quantos forem.


domingo, 15 de julho de 2012

Luta contra o Aborto


DENÚNCIA !
GOVERNO BRASILEIRO FALTA  COM A PALAVRA E PROMOVE O ABORTO


Em um texto aprovado em reunião extraordinária de 23 de junho, o presidente da Comissão de Defesa da Vida da Regional Sul 1, Dom Benedito Simão, bispo de Assis (SP), denuncia que, ao contrário das promessas feitas pela então candidata  Dilma Rouseff, de não promover o aborto no Brasil, o governo brasileiro vem aprovando medidas que podem resultar,na prática, na sua aprovação irrestrita.

Leia o texto na íntegra no link abaixo:

Enquanto isso, a Caravana Cruzada pela família continua pela interior de São Paulo divulgando livros contra o aborto e contra a prática homossexual, alertar a população contra os perigos que podem levar à destruição da família é o motivo que leva os jovens do Instituto Plinio Correa de Oliveira a percorrer o país.



sexta-feira, 13 de julho de 2012

IPCO


A Caravana de volta às Ruas!


A Caravana em defesa da família do Instituto Plínio Correa de Oliveira está de volta às ruas!
Mas qual a razão de tanta insistência?
Os propagadores do aborto e destruidores da família  também insistem,e enquanto eles não desistirem... os Caravanistas continuarão!
Assista ao vídeo da caravana que divulga as obras do Pe. David Francisquini contra o Aborto e a Agenda do Movimento Homossexual.




Clique no link abaixo da imagem e releia:
Itu Resiste!
Ituanos rejeitam aborto e pseudo casamento homossexual





segunda-feira, 9 de julho de 2012

Progressismo


Os amargos frutos da Teologia da Libertação:
esvaziamento da Igreja Católica no Brasil

Luis Solimeo

“Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos Entre 1960 e 2010, o Brasil viu a parcela de sua população que se declara católica cair de 93,1% para 64,6%”. [1]
“Em uma década, católicos perdem mais espaço para os evangélicos. − Entre 2000 e 2010, fatia de católicos cai 12% no total da população brasileira; parcela dos evangélicos cresce 43% e de pessoas sem religião sobe 10%”. [2]
Notícias alarmantes, que, entretanto, parece não terem alarmado os Srs. Bispos do Brasil, como veremos.
Essa queda não é algo que aconteceu da noite para o dia, a ponto de pegar os Bispos brasileiros de surpresa; nem algo imprevisível, mas resultado de um processo longo, embora se tenha acelerado nas últimas décadas.
Detenhamo-nos um pouco na análise dos números, para depois investigar as causas desse declínio.

“A maior nação Católica do mundo”

O Brasil foi descoberto e colonizado por Portugal, uma nação católica. Os primeiros missionários foram os Padres Jesuítas ainda cheios do zelo inicial de sua fundação. O catolicismo marcou toda a vida do país, fazendo dele a maior nação Católica do mundo, não só em números absolutos, como também em termos percentuais, em relação às demais religiões.
O crescimento do protestantismo, do espiritismo, de religiões orientais ou afro-brasileiras, bem como do número de pessoas sem religião, foi lento no país até algumas décadas atrás. Em cem anos, segundo os dados do primeiro censo realizado no Brasil em 1872, até os dados do censo de 1970, verifica-se que a proporção de católicos variou apenas 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8% em 1970.[3] E ainda assim, segundo sugerem estudos acadêmicos, pelo menos parte desse aumento de não-católicos se deveu à imigração.[4]
A partir dessa última data (1970), o crescimento das demais religiões e a diminuição do numero de católicos acelerou-se de modo acentuado e o último censo que acaba de ser divulgado, correspondente a 2010, revela que a porcentagem dos católicos caiu para 64,6%. Portanto, nos últimos 40 anos, a Igreja teve uma perda de fiéis de quase 30% (precisamente, 27,2%).
Acresce a esse quadro que o número de católicos praticantes nesse mesmo período oscilou entre 5 e 10%.[5]
Ao mesmo tempo, o protestantes passaram de 6,6% em 1980 para 22,2%, sendo que o maior crescimento foi o do Pentecostalismo.
Embora se apresentem razões sociológicas para explicar tal mudança no quadro religioso do Brasil (migrações maciças da zona rural para as periferias urbanas e maior facilidade  nos últimos anos de formação de núcleos peNtecostais para acolher os desenraizados), tais explicações são superficiais e não pegam o fundo do problema. Tanto mais quanto o aumento protestante pentecostal deu-se também nas zonas rurais do país: em termos percentuais, a maior concentração protestante se verificou em Rondônia (33,8%), um Estado do noroeste do país, típicamente rural.

Teologia da Libertação: simples coincidência?


É bem evidente que as razões mais profundas que explicam a perda de fiéis pela Igreja Católica são de caráter religioso e devem ser procuradas na crise que abala a Igreja no Brasil (como por quase todo o mundo).
Não é simples coincidência que a aceleração da perda dos fiéis pela Igreja, na década de 1970, se tenha dado ao mesmo tempo em que se disseminavam entre o clero e o episcopado os princípios da Teologia da Libertação. Como essa “teologia” confunde a libertação espiritual com a libertação política, e o estabelecimento do “Reino de Deus” na terra com a implantação uma sociedade socialista e igualitária, os sermões nas igrejas, em sua maioria, assim como os temas das Campanhas da Fraternidade promovidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), referem-se mais a luta de classes e reformas político-sociais e econômicas do que ao Evangelho.
Tomemos um exemplo concreto.  O boletim da Conferência Episcopal assim descreve a Campanha da Fraternidade de 2010 :
Lema: Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro (Mt 6,24)
Tema: Economia e Vida
Objetivo Geral:Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.[6]
Como se vê, não se econtram referências à vida eterna, à salvação das almas, ao pecado,  Céu e Inferno. É um linguajar puramente político, de luta de classes, que espanta os fiéis desejosos de ouvir falar das verdades eternas. A referência a “uma sociedade sem exclusão” baseia-se no conceito marxista de que a riqueza dos ricos é constituída mediante a exclusão ou opressão dos pobres. (Sem querermos nos aprofundar, notemos de passagem o caráter “ecumênico” dessas campanhas, que colocam a Igreja Católica não como a única Igreja de Cristo, mas apenas como uma das “Igrejas Cristãs”, entre outras. Isso não facilita o proselitismo das seitas protestantes?).
O hino da Campanha dos Bispos para este ano tem a seguinte estrofe:
“Levem a todos meu chamado à liberdade (Cf. Gl 5,13)
Onde a ganância gera irmãos escravizados.
Quero a mensagem que humaniza a sociedade
Falada às claras, publicada nos telhados. (Cf. Mt 10,27).”[7]
Em suma, a Teologia da Libertação é um veículo religioso a serviço da revolução, conforme a apresentava o Pe. Gustavo Gutierrez, considerado o “pai” dessa corrente, em seu livro Teologia da Libertação, de 1971:
“O homem latino-americano … na luta revolucionária liberta-se de algum modo da tutela de uma religião alienante que tende à conservação da ordem.”[8]
Considerarando a Santa Igreja uma “religião alienante” (conceito marxista: “A religião é ópio do povo”, na frase de Marx), os teólogos da libertação e seus seguidores procuram construir uma igreja “desalienada”, que tende, não “à conservação da ordem” mas à sua subversão.
A consequência é que os fiéis, cansados dessa “religião desalienada”, revolucionária e materialista, centrada em questões econômicas e sociais, acaba muitas vezes apostatando  tragicamente, da única e verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vão procurar alhures as palavras de conforto da religião e de guia para sua vida moral: “A quem iremos, Senhor, só tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68).
Acordarão, por fim, os Senhores Bispos brasileiros e se darão conta de que a missão precípua da Igreja não é oferecer solução para os problemas econônicos e sociais, menos ainda procurar estabelecer uma sociedade igualitária, mas sim salvar as almas? Ou continuarão eles enfeitiçados pela miragem utópica da Teologia da Libertação?


http://www.ipco.org.br/home/noticias/os-amargos-frutos-da-teologia-da-libertacao-esvaziamento-da-igreja-catolica-no-brasil

domingo, 1 de julho de 2012

Falando em Democracia...


“Lé com lé; cré com cré” no velório da democracia
Marcos Luiz Garcia



Caminhamos para mais uma “ficção eleitoral”. Este disparate se confirma de modo especial em São Paulo, onde os vencedores terão a terceira economia do País nas mãos. Daí o vale tudo. No afã de ganhar, as alianças vão sendo inescrupulosamente tentadas, mesmo entre velhos inimigos políticos e ideológicos, deixando o eleitorado pasmo diante de tanto descaramento. O artificialismo eleitoral tornou-se óbvio. Nosso panorama político-eleitoral é uma vergonha, um leque só com ideologias de esquerda.

O conjunto dos políticos parece uma troupe teatral cujos atores, todos muito amigos e afinados entre si, desempenham o papel que o organizador da peça lhes pedir. O maior descalabro é que a grande maioria do eleitorado não afina com o esquerdismo dos políticos; quereriam outra coisa que, aliás, em parte são prometidas nas campanhas eleitorais. Porém, a realidade histórica invariável mostra que, uma vez no poder, seja quem for, as promessas direitistas ficam no congelador, e os dirigentes vão fazendo tudo caminhar cada vez mais para a esquerda. O eleitorado mais uma vez se decepciona, descola, e conclui: “Não tem jeito, nosso ‘cardápio’ político é marcado por um só viés. Parece restaurante vegetariano”. “Lé com lé; cré com cré”, poderia ser o lema do nosso quadro partidário. Onde foi parar a representatividade democrática? Não estamos assistindo propriamente ao velório da democracia? Será que no futuro alguma direita autêntica vai reclamar uma “Comissão da Verdade” para saber o que as esquerdas fizeram da “democracia” brasileira? Quem foram os seus torturadores? Onde foram enterrados os seus restos? A História dá muitas voltas.