terça-feira, 27 de novembro de 2012

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

AIDS E HOMOSSEXUALIDADE



Propagar o homossexualismo
é disseminar  AIDS



Em notícia de 29-11-11, intitulada “Em 10 anos, o número de jovens homossexuais do sexo masculino com aids cresce 60%”, a Agência Estado escreve: “Risco de um jovem homossexual brasileiro estar infectado pelo vírus HIV é 13 vezes maior do que o restante da população da faixa etária, divulgou o Ministério da Saúde. Em 2010 foram confirmadas 514 infecções entre homossexuais de 15 a 24 anos, equivalente a 26,9% dos casos nessa faixa etária. Entre jovens heterossexuais [...] em 2010 representam 21,5%”.

O que mais interessa saber não é que houve um aumento de 60% de AIDS entre jovens homossexuais, mas qual seja a incidência de AIDS entre homossexuais e heterossexuais em relação à população do Brasil.

Se o risco é 13 vezes maior para os homossexuais, isso significa que para cada 100 heterossexuais infectados existem 1.300 homossexuais com a doença.
 
Esses números mostram que a incidência de AIDS entre os homossexuais é significativamente maior.

Qual é a proporção de homossexuais na população brasileira? Não há estatísticas exatas, nem sequer dados confiáveis. Em geral, para efeito de propaganda, aumenta-se muito o índice.

Segundo a revista “Super” (Editora Abril), em julho de 2004, entre homens homossexuais e bissexuais, haveria 7,9%. A revista “Isto é Dinheiro”, de 21-6-06, fala em 10% da população. Outras fontes igualmente pouco confiáveis falam de 5% até 10%. É de se conjeturar que a proporção de homossexuais na população seja ainda bem menor.

O Censo de 2010, divulgado em 29-4-11, apresenta dados relativos apenas a duplas de homossexuais que moram juntos (masculinos ou femininas), afirmando que são 60.002. O que equivale a 0,03% do total da população.

Ou seja, constituindo os homossexuais, na hipótese mais avançada, apenas 10% da população, entretanto há 13 vezes mais risco de um jovem homossexual pegar a AIDS do que o restante dos jovens.

O recém-publicado opúsculo intitulado Homem e Mulher, Deus os criou, de autoria do Padre David Francisquini (Artpress, São Paulo, 2011), informa na sua Proposição 108 que os próprios ativistas homossexuais reconhecem que a AIDS pode ser considerada uma doença dos homossexuais, aduzindo importantes dados a respeito.

 De onde se conclui que, caso se quisesse combater de fato e eficazmente a proliferação da AIDS, o alertar a população sobre esses dados constituiria a primeira e mais urgente medida. Não se trata de discriminação. É uma realidade que o público deve conhecer para se precaver.

Ora, a política que vem sendo adotada é exatamente a oposta: “O governo instituiu a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é promover a saúde integral da população LGBT, ‘eliminando a discriminação e o preconceito institucional e contribuindo para a redução das desigualdades e para consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitativo’” (“Agência Estado”, 2-12-11).

Há ainda o aspecto principal da questão, posto em realce pelo Pe. David: “O pecado de homossexualismo é especialmente grave porque viola a ordem natural dos sexos, estabelecida por Deus na criação. Por isso está classificado entre os pecados que bradam aos céus por vingança” (op. cit., Proposição 18).

ARTIGO DISPONIVEL EM : http://catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/86E947C0-E669-F5C1-DEB6E38DD6060F26/mes/Fevereiro2012

domingo, 25 de novembro de 2012

IGREJA CATÓLICA: A Alma do Natal - II




Uma meditação de Natal:
A grandeza do momento do nascimento de Nosso Senhor
Plinio Correa de Oliveira
21 de dezembro de 1965
 

O
 que estava no estado de espírito de Nossa Senhora a respeito do Natal? O que o Natal representava de novo para Nossa Senhora? Afinal de contas, Nossa Senhora tinha Nosso Senhor, que Ela carregava dentro de si como um tabernáculo, e tinha com Ele a maior intimidade, que era, evidentemente, um comércio de alma. Porque é certo que Nosso Senhor já estava gozando de pensamento dentro do ventre materno. Ele gozou de pensamento desde o primeiro instante de seu ser, e por isto Ele tinha uma comunicação com Ela contínua, uma comunicação dEle não só enquanto pessoa da Santíssima Trindade, mas dEle enquanto Homem-Deus com Nossa Senhora como sua Mãe.

E nestas condições nós não devemos imaginar que o nascimento de Nosso Senhor foi para Nossa Senhora como que um ato pelo qual Ela tomou conhecimento do Filho. Esse conhecimento Ela já tinha e já o tinha muito íntimo e muito ardente. Então, o que o Natal representou de novo para Nossa Senhora?

Em primeiro lugar, naturalmente, há um pensamento que é óbvio: o Natal foi o momento em que Nossa Senhora deu Nosso Senhor ao mundo. E que Nosso Senhor abandonou o claustro materno, veio ao mundo e veio ao mundo pelos braços dEla. E, naturalmente, no momento em que Nosso Senhor nasceu, no momento em que de um modo misterioso e sem trazer qualquer prejuízo à virgindade de Nossa Senhora Ele entrou no mundo, esse momento deve ter sido um momento altíssimo. Deve ter sido um momento de grande manifestação de gozo, deve ter sido um momento de contato de alma intimíssimo dEle com Ela.

E tem que ter sido um ato de amor intensíssimo o momento em que Nosso Senhor nasceu,  em que Ela, com certeza, estava levada a um grau de mística inexprimivelmente alto, ao mesmo tempo tomava contato com a divindade de Nosso Senhor.


Este ato, esta cena do nascimento deve ter sido presidida e analisada pelas três pessoas da Santíssima Trindade e por todos os anjos do céu, com cânticos e com festas. Quer dizer, o momento do nascimento, a operação do Natal de Nosso Senhor deve ter sido uma das maiores festas que houve no Céu, e das maiores glórias da história da humanidade. E Nossa Senhora associada a isto com uma intimidade e com um grau de união com Deus, que é realmente inimaginável!

Naturalmente isto foi para Nossa Senhora algo de muita importância. Mas era só isto? Eu tenho a impressão que havia uma outra coisa. Nossa Senhora ainda não tinha visto a face sagrada de Nosso Senhor. Ela não tinha visto a face de Nosso Senhor, não tinha visto o corpo de Nosso Senhor.

E na realidade física, símbolo da realidade espiritual, os traços da face. Sobretudo em Nosso Senhor, que era perfeitíssimo e em quem não havia nenhuma forma de fraude, de engano, de insuficiência ou de coisa não acertada. Se nos homens, de um modo geral, embora confuso, a face traz uma expressão da alma, os senhores podem imaginar a face Sacratíssima de Nosso Senhor, e todo o corpo de Nosso Senhor, como traziam a expressão da alma dEle!

Então Nossa Senhora adquiriu novo título de conhecimento de Nosso Senhor, que era exatamente Nosso Senhor conhecido em Sua face, Nosso Senhor conhecido em Seu olhar, Nosso Senhor conhecido em cada membro de seu corpo, já indicativo de toda a sua mentalidade, de toda a sua alma. E aí então um título novo para o amor, um título novo para a união, certamente um incentivo para as adorações inefáveis que Nossa Senhora apresentou a Nosso Senhor na noite de Natal.

Considere-se que não só cada traço do rosto é a expressão de uma mentalidade, mas que sobretudo o olhar é a expressão de uma mentalidade. E isso, a seu modo, várias outras partes do corpo exprimem: o pescoço, os ombros, as mãos, os pés, várias partes destas são indicativas de uma mentalidade, sobretudo tudo isto num conjunto. Podemos então imaginar Nossa Senhora contemplando esta expressão manifestativa da realidade psicológica e sobrenatural de Nosso Senhor e adorando-a profundamente.

*  *   *

Neste ponto há que se fazer uma retificação a respeito de algo que a iconografia da Renascença deformou completamente. Ela apresenta o Menino Jesus como uma criancinha bobinha, para dar a idéia da suma pureza do Menino Jesus. Mas uma criancinha inexpressiva, que está brincando, se ajeitando, e na qual não há ainda nenhuma indicação de mentalidade. Tenho enorme dificuldade em admitir que isto tenha sido assim.

A meu ver, pelo contrário, tudo aquilo que nós admiramos em Nosso Senhor adulto, - a elevação, mais que elevação, transcendência; uma alma de tal maneira elevada que está colocada inteiramente em outra região e lembra aquela frase dEle: "Meus caminhos não são vossos caminhos nem as minhas cogitações são as vossas cogitações"; aquela posição interior de Nosso Senhor em que se vê que Ele tem todo um céu interno dentro do qual está, e do alto do qual olha com bondade para a humanidade; mas é uma bondade sobre uma humanidade distante, que a misericórdia dEle torna próxima; todo aquele equilíbrio, distinção, afabilidade e força de Nosso Senhor; tudo isto que faz que na Sacratíssima face dEle se exprimam perfeições morais verdadeiramente inefáveis - tudo isto eu tenho a impressão que já [estava] expresso na face e no corpo do Menino Jesus.

E é de tudo isto que o Natal é uma primeira manifestação e para tudo isto convergiu a adoração de Nossa Senhora. A adoração de Nossa Senhora, a adoração de São José que estava perto dEla e que participava deste ato de adoração como esposo dEla e como pai do Menino Jesus. Que Nossa Senhora, naquela união de alma com Nosso Senhor, estivesse tendo uma relação que nós nem bem entendemos, é evidente. Da parte de São José os senhores podem imaginar a ternura, o respeito, o entusiasmo, a adoração, a veneração vendo aquele Menino que ele sabia que era filho do Espírito Santo e de Nossa Senhora, - mas legalmente filho dele e que em parte na pessoa dele se tornava filho de David e cumpria as profecias - e ele olhar para aquele Menino e pensar que, afinal de contas, aquele Menino era o Deus dele e o Deus de todos os homens; e ao mesmo tempo era filho dele, era o filho da esposa dele. O que aquilo deveria representar, considerando a santidade de Nosso Senhor que resplendia de todo presépio, que resplendia de toda a pessoa dEle sobretudo?

Esta idéia, portanto, da manifestação da pessoa humana, ou do corpo humano de Nosso Senhor Jesus Cristo no Natal, como manifestação de Sua santidade de alma, santidade que é a manifestação da dignidade hipostaticamente unida à natureza humana, isto eu tenho a impressão de que é o que deveria extasiar! E é o que na noite de Natal nós mais devemos considerar.

Há uma porção de santinhos que apresentam a noite de Natal, a cena de Natal com o berço do menino Jesus cheio de luz e o menino com uma carinha de bobinho. A luz não estava na palha, a luz estava no Menino, sobretudo na fisionomia do Menino, na face sacratíssima do Menino.

É isto que me parece constituir uma meditação interessante para o Natal, e que podemos ir exercitando durante estes dias, termos por tema de piedade durante estes dias. Vamos pedir a Nossa Senhora e a São José que nos façam entender bem isto e que nos dêem alento para um Natal verdadeiramente recolhido e piedoso neste mistério criado por este pensamento.

domingo, 18 de novembro de 2012

IGREJA CATÓLICA: A Alma do Natal !







As ruas e praças de Itu começaram a ser decoradas para o Natal, mas será que ainda sabemos sobre o verdadeiro sentido desta grande festividade?Ou “papai noel “ terá tomado conta do lugar do Divino Infante que nasceu para nossa salvação, substituindo-O pelo mero sentido comercial com seu neopaganismo?
Aproveitando a ocasião, oferecemos aos nossos leitores uma linda história...de Natal!
 



Vovó, o que é Natal?

Gregorio Vivanco Lopes

“Vovó, o que é NATAL?”

A velha senhora, recostada em sua cadeira de balanço, com um vestido escuro que lhe chegava aos tornozelos, discretamente enfeitado com galões dourados, calma, aureolada por uma certa majestade, olhava penalizada para sua netinha.

A menina, de pé, com um vestidinho branco que ressaltava a inocência de sua fisionomia, apoiava as pequenas mãos sobre os joelhos da avó.

D. Rosália fora atingida em seu mais íntimo pela pergunta da netinha. Jamais, em seu remoto tempo de menina, tal pergunta teria sido possível. As crianças como que nasciam sabendo o que era o Natal. Todo o ambiente que as envolvia falava do Natal, boa parte do ano transcorria na expectativa da chegada daquela noite sagrada em que se comemora o nascimento de nosso Salvador. A noção de Natal era então, para uma criança, tão viva e conatural como a do ar que ela respirava.

Agora, nesta época neopagã, varrida pelos ventos gélidos do indiferentismo religioso, abalada em seus fundamentos pelo relativismo filosófico, desagregada pelo permissivismo moral, como comunicar a uma tenra menina a idéia de Natal? E não só a idéia fria e inoperante, mas o calor de alma, a elevação de espírito, as graças próprias do Natal?

Levada por tais cogitações, a boa senhora de repente se deu conta de que os olhos azuis e límpidos da netinha já a fitavam com ansiedade. Então, cheia de mansidão, começou a falar.

۩ ۩ ۩

— “Minha filha, Natal é doçura, é paz. Natal é alegria inocente, é felicidade de dar, é o esquecimento de si mesma. Natal é amar, é adorar, é prostrar-se contente ante Deus. Natal é ternura por ver o pequeno, o frágil que se quer proteger; é admiração ante o grande e o forte que é mais do que nós, que se quer venerar.

“Natal é um ambiente em que os anjos, presentes, se fazem sentir sem se deixar ver. É um clima de bênçãos vindas do Céu que nos enche a alma e nos torna propensas a toda forma de bem. E o mal se recolhe em seus antros e covas, não suportando a luz.

“Natal é o presépio, montado na sala, com Nossa Senhora e o Menino Jesus, e também São José; com a estrela no alto da gruta brilhando e anunciando: Nasceu!; com o burrico e o boi, quase humanos, aquecendo o Menino em palhas deitado; com os pastores longe, envoltos em luz; com as fontes, os lagos, os montes e as flores que a imaginação pressurosa de cada fiel quer ver circundar o palácio — tão pobre! — do Rei.

“Natal é o pinheiro pequeno e esbelto, coberto de fitas, de luz e de cores.

“Natal é a Missa do Galo, assistida de noite na igreja, com flores e cantos, com música e luz, com festa, com suave alegria, com grande esplendor. Seguida da ceia para comemorar o nascimento do Menino Jesus.

“Natal é o presente envolto em carinho que a mãe dá ao filho; é o almoço em família com um pouco de vinho, com passas, com nozes e amêndoas, com grande união.

“Natal são os cânticos que elevam o espírito, e nos falam, sublimes e alegres, do Menino-Deus. É o sino tão belo que toca distante na igreja…

“Natal é sentir-se bem próximo, bem junto a Nossa Senhora e ao Menino Jesus; quiçá até Ela nos deixe tomá-Lo nos braços para O adorar.

“Natal, minha filha, é uma graça tão grande, tão grande, que foi dada ao mundo para termos, aqui nesta terra, um pouquinho do Céu. Tal graça nos veio porque há muito tempo, lá longe em Belém, cidade distante que você não conheceu, nasceu um Menino para nos salvar. Foi-nos dado, Ele é nosso, e entretanto é o Filho de Deus.

Sua mãe é Maria, também nossa mãe, que por nós O mereceu. Ela O desejou antes de Ele vir ao mundo, e por isso sua vinda ocorreu. Ela O amou tanto que ninguem sabe medir o grau desse amor entre os dois, e essa grande união! É um segredo de Maria, que Ela comunica a quem Ela quer. Mas há no Natal uma bênção que desce do Céu e faz sentir a todos os homens algo das graças dessa união”.

۩ ۩ ۩

A menina estava literalmente embevecida com tudo quanto ouvira. Mas não só com o que ouvira. Durante a narração, ela notara no timbre de voz harmonioso da avó, na sua expressão fisionômica radiosa, na elevação compassada de seus gestos e sobretudo em seu olhar cheio de doçura, de luz e de paz, ela notara, ou melhor ela sentira as graças do Natal.

Era 25 de dezembro de 2011. Naquela sala despretensiosa e digna, em duas almas tão desiguais mas tão afins, as graças do Natal haviam milagrosamente revivido!
 
— “Mas vovó, por que não há mais Natal?”

— “Minha filha, não se angustie, o Menino da gruta de Belém e sua Mãe Santíssima não nos abandonam jamais. Se os pecados dos homens e das nações fizeram com que as graças do Natal, escorraçadas por toda parte, se refugiassem no Céu ou nos fiéis desta Terra, é para que voltem ainda mais intensas e penetrem nas almas em profundidade ainda maior.

“Foi por meio de Nossa Senhora que nos veio o primeiro, o único, o grande, o eterno Natal, Nosso Senhor Jesus Cristo. Peçamos a Ela que as grandes graças que Ele ainda quer dar ao mundo nos futuros Natais, venham na sua plenitude, venham sem demora, minha filha!”

Enquanto a menina continuava transportada de enlevo, a velha senhora tomou com respeito em suas mãos a Sagrada Escritura, osculou-a e leu compassadamente a passagem em que o Profeta Isaias, muitos séculos antes do magno acontecimento, descreve admiravelmente a vinda do Redentor do mundo:

natal“Este povo, que andava nas trevas, viu uma grande luz; aos que habitavam na região da sombra da morte nasceu-lhes o dia (…). Eles se alegrarão quando tu lhe apareceres, como os que se alegram no tempo da messe, e como exultam os vencedores com a presa que tomaram, quando repartem os despojos. Porque tu quebraste o pesado jugo que o oprimia e a vara que lhe rasgava as espáduas, e o cedro do seu exator (..).

“Porquanto um menino nasceu para nós, e um filho nos foi dado e foi posto o principado sobre o seu ombro; e será chamado Admirável, Conselheiro, Deus Forte, Pai do século futuro, Príncipe da paz. O seu império se estenderá cada vez mais e a paz não terá fim (..) fará isto o zelo do Senhor dos exércitos” (Is. 9, 1-7).